
“A Arte de Viver Dias Melhores” mostra como assumir a missão de remover os obstáculos do ego e tornar a vida das pessoas mais confiantes e livre da autossabotagem
“Sou uma fraude, sou preguiçoso, preciso trabalhar mais. Preciso ser mais durão, mais divertido, mais calmo. Preciso ficar quieto, parecer bonito, parar de me exibir. Preciso dar preferência aos outros, preciso estar em primeiro lugar. Preciso ser perfeito. Preciso esconder quem sou de verdade…”.
Se essas afirmações lhe parecem familiares, saiba que você não é o único a ouvi-las. Isso é o que afirma Neal Allen, ex-jornalista e executivo empresarial, com mestrado em Ciência Política pela Universidade de Columbia e em Clássicos Orientais pela St. John’s College, que largou sua carreira para se dedicar a ajudar as pessoas a encontrar a voz de seu crítico interno e aprender a lidar com ele de forma saudável.
Em seu mais novo livro “A Arte de Viver Dias Melhores” (Editora Cultrix), Neal analisa um aspecto fundamental da psique humana que de modo geral é ignorado: o superego.
Fundamentado na ideia freudiana de que o superego forma necessariamente a consciência moral de uma pessoa, o autor explica como essa voz em sua cabeça se desenvolve na infância como um mecanismo de sobrevivência, mas, quando já não é necessária para proteção, se aloja na mente como uma espécie de “parasita pessoal”, algo impróprio para ela.
Por meio de reflexões inteligentes e exercícios simples, Allen promete levar seus leitores ao encontro, ao confronto e, por fim, ao controle do crítico interno. Ao se livrar do fardo do superego e ao saber escutá-lo, sem ser tiranizado por ele, o autor afirma que “você poderá superar padrões desgastados de recompensa e punição, reduzir o falatório interno que o prejudica e, enfim, abrir espaço para a vida que merece – uma vida que seja mais tranquila e prazerosa”.
“A Arte de Viver Dias Melhores” oferece ainda ao leitor exercícios e explorações simples e envolventes, capazes de levá-lo a encontrar confrontar e, finalmente, silenciar a voz punitiva que nos diz que não somos bons o suficiente.